“O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”. (Martin Luther King)

segunda-feira, 24 de março de 2014

DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA ESTADUAL DO MAGISTÉRIO



Propostas aprovadas:
1 – Contra o percentual de reajuste e a MP do governo do Estado: Tendo em vista que o reajuste do piso nacional do magistério tem como data de vigência o mês de janeiro, e que a MP propõe o parcelamento rejeitado pelo conjunto da categoria, somos contrário a essa medida provisória e cobramos do governo a aplicação do reajuste integral de imediato, com pagamento retroativo a janeiro de 2014.
2 – Participação do Seminário de Mulheres CUTistas, com pelo menos 2 representantes por regional no dia (24/03): O Seminário de mulheres pretende reunir trabalhadoras de todas as categorias para debater a participação das mulheres na luta da classe trabalhadora, bem como as questões específicas de combate ao preconceito de gênero na sociedade e no próprio movimento sindical.
3 – Inclusão da revisão da Lei dos ACT’s na pauta da greve: Trouxemos esse ponto para o foco central pois a atual lei, aprovada em 2009, é extremamente perversa aos professores temporários, fazendo distinções entre trabalhadores que não recebem de acordo com sua formação, não tem direito a plano de saúde, passa por cima da CLT prevendo abandono de trabalho a partir do terceiro dia de falta, não permite o afastamento para cuidados de saúde do filho, entre outros pontos que devem ser revistos.


4 – Ocupação da ALESC quando a MP for discutida e votada no plenário: A medida provisória tramitará na ALESC, que tem como base a maioria de aliados da política de Colombo, portanto temos que denunciar a postura de manter e sustentar a política de desrespeito ao magistério catarinense por parte dos inimigos da educação no parlamento catarinense.
Teremos intervenção/mobilização na Alesc para defender nossa posição.
5 – Realização de Atos Macro regionais: A reunião da executiva vai discutir o calendário e a organização. Serão realizados 4 (quatro) atos, nas cidades de Criciúma, Florianópolis, Blumenau e Chapecó.
6 – Participação na Marcha dos Catarinenses no dia 09/04: A política do governo Colombo, atinge o conjunto da sociedade catarinense, que é prejudicada pela política de minimizar o atendimento de políticas públicas. É nesta perspectiva que vemos a entrega da saúde pública catarinense à iniciativa privada, casos da terceirização dos hospitais e até do SAMU. O não cumprimento do reajuste dos servidores do estado, O abandono da segurança pública, etc. E na educação a política de municipalização, abandono das condições de funcionamento das escolas, terceirização da merenda escolar. Precarização da carreira do magistério, não cumprimento da Lei do piso nacional, discriminação de ACTs distinções da categoria por meio de gratificações diferenciadas a professores AEs e ATPs.

7 – Estado de Greve com Assembleia Estadual dia 15/04: O encaminhamento da Assembleia é para o estabelecimento de um período de reforço na mobilização, o estado de greve é a situação de construção do entendimento da necessidade do enfrentamento com o governo, e no dia 15/04 faremos o balanço do resultado da mobilização para a greve. Para tanto temos que retomar com mais força a visita às escolas, intensificar nossa campanha com intervenção nos meios de comunicação regional e disseminação de nossa campanha salarial.

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