“O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”. (Martin Luther King)

terça-feira, 27 de maio de 2014

SINDICATOS DESMORALIZAM GREVE DOS TRABALHADORES EM BLUMENAU E PEDEM PARA PREFEITO ACIONAR A JUSTIÇA

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Nota de Repúdio

  O SINTE/SC vem através deste manifestar seu repúdio aos quatro sindicatos de Blumenau, dois laborais e dois patronais, que procuraram o prefeito Napoleão Bernardes no último dia 22/05, para manifestar apoio à Prefeitura de Blumenau, posicionando-se contra a greve de parcela dos servidores públicos municipais.

  Os sindicalistas entregaram ainda um manifesto contra o movimento grevista organizado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Serviço Público de Blumenau – SINTRASEB, alegando preocupação com a falta de creches funcionando no município. No documento eles pedem a intervenção da Prefeitura, com adoção de medidas administrativas e judiciais contra os trabalhadores, visando garantir os 70% dos profissionais trabalhando regularmente nos Centros de Educação Infantil – CEIs.

  Diante dos fatos, o SINTE/SC que representa mais de 60 mil trabalhadores em educação, e tem como princípio a defesa do serviço público de qualidade e, principalmente, a luta por melhores condições de trabalho e salários ao funcionalismo público, se solidariza com o SINTRASEB e repudia a ação desses sindicatos burocratas, pelegos, que só atendem os interesses dos patrões e governos em detrimento da histórica desvalorização de seus profissionais.

  Segundo Carta Aberta a Comunidade, escrita e divulgada pelo SINTRASEB, desde o mês de abril o sindicato vem negociando com o governo a Pauta de Reivindicações da categoria. O novo governo está completando um ano e meio sem dar provas concretas de valorização dos servidores.

  O prefeito Napoleão Bernardes (e sua base de sustentação na Câmara) trabalha contra os servidores e o serviço público. Contra os servidores porque não apresenta uma proposta de recuperação das perdas históricas, privando-os de um direito previsto na Constituição. Contra a população porque promove o desinteresse pelo trabalho no serviço público, mantendo uma defasagem salarial de cerca de 30% que já dura 17 anos.

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