Convocando coletiva com a imprensa, o Governo do Estado, através do Secretário de Educação está repassando informações "não verdadeiras" a respeito da adesão da categoria a greve, e com isso tentando desmobilizar o magistério estadual de Santa Catarina.
Durante o dia de hoje aconteceram várias assembleias regionais pelo Estado e a greve cresce a passos largos. Está sendo amplamente construída pelos líderes sindicais. Porém, sem mesmo esperar o término das regionais, o Secretário Eduardo Deschamps declarou a imprensa que pouquíssimos profissionais da educação aderiram a greve. Os números, segundo ele, foram repassados pelos diretores da escolas, cargos de confiança do Governo. Mas como isso é possível, se somente na assembleia em Chapecó mais de 300 pessoas estavam reunidas?
Não vamos esquecer que o dia letivo ainda está em curso, aulas acontecem a noite também, como poderia então o Secretário saber antecipadamente quantos professores irão entrar em sala de aula? De onde vem estas informações? De uma bola de cristal?
Se a adesão a greve está tão ruim, porque o desespero do Governo em chamar a imprensa para divulgar seus números, isso sem falar nas ameaças e coação com a categoria, práticas essas, corriqueiras da Governo. Armas utilizadas por eles para amedrontar o magistério. Mesmo diante de toda ordem de perseguições que possam ser feitas aos grevistas, a luta não vai parar e a cada dia mais professores irão parar.
De acordo com Alvete Bedin, Coordenadora do SINTE Estadual, ao contrário do que diz o Governo a greve não será fraca, e a estimativa é de que até quarta-feira 50% das escolas estejam paradas. Na grande Florianópolis, a paralisação já está em torno de 50%.
Hoje é apenas o primeiro dia de greve, e até quarta-feira (dia 25) o SINTE deverá ter dados mais completos sobre a adesão da categoria, e nesse mesmo dia, às 9 horas da manhã, no Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público - SINTESPE, acontece a primeira reunião do comando de greve. Ao final do encontro será realizada uma coletiva com a imprensa para esclarecer a respeito das adesões e dos rumos da contrução da greve no Estado.
Fonte: Sinte/SC
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