Os dirigentes da Executiva do SINTE/SC estiveram dia 10/10, reunidos com o Secretário de Educação Eduardo Deschamps, que apresentou proposta ainda em construção, com vários pontos em aberto e sem prazo para a implantação. A princípio, Deschamps manifestou intenção do governo, em tentar construir o projeto, juntamente com o Sindicato. Para isso, nova reunião deve ser agendada, nos próximos dias.
A proposta apresentada ontem é basicamente a que foi apresentada em 2012 fazendo uma comparação da tabela atual, a que o SINTE defende e a que o governo propõe como pode ser observado abaixo.
Tabela atual: 1) 1,74%; 2) 29,18%; 3) 43,60% e 4) 58,50%
Proposta do SINTE: 1) 63%; 2) 95%; 3) 141% e 4) 217%
Proposta do Governo: 1) 30%; 2) 50%; 3) 75% e 4) 100%
Em valores reais ficaria assim:
Valores inicias para a carreira
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Magistério | Superior | Pós-Graduação | Mestrado | Doutorado | |
Como é hoje |
R$ 1.567,00
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R$ 1.672,63
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R$ 2.024,37
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R$ 2.250,36
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R$ 2.483,69
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Proposta SED |
R$ 1.567,00
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R$ 2.037,10
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R$ 2.350,50
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R$ 2.742,25
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R$ 3.134,00
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Proposta SINTE |
R$ 1.567,00
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R$ 2.554,21
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R$ 3.055,65
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R$ 3.823,48
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R$ 4.967,69
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A ideia do Governo é aumentar de 7 para 10 as referências e nos níveis de 12 para 6.
Questionado novamente sobre o Decreto da Progressão, o Secretário argumentou que o mesmo só será revisto após a construção do plano de carreira. Informou ainda que o impacto financeiro para o Estado será de R$400 à R$500 milhões na folha de pagamento, sem contar o reajuste do Piso de 2014 que ainda não foi consolidado.
Com relação ao pagamento do Piso na Carreira Dechamps continua afirmando que o Estado cumpre a Lei uma vez que nenhum trabalhador (a) recebe salário abaixo do valor que a mesma estabelece.
POSIÇÃO DO SINTE
Na realidade o que foi apresentado são pontos a serem discutidos com o SINTE, e mais pontos de interrogação do que afirmações, com as questões todas em aberto o que para nós significa que a pretensão do governo é discutir a carreira como um todo.
Diante disto, direção executiva entendeu ser necessário resgatar o que o SINTE já tem discutido sobre o assunto, e fazer uma avaliação muito séria para estabelecer critérios claros daquilo que queremos e do que não abrimos mão, antes de tomar uma decisão, pois o que está em jogo é a vida funcional dos (as) trabalhadores (as) em educação.
Alertamos também que a tarefa não será simples, rápida ou fácil por isso é necessário que todos(as) se mantenham mobilizados(as) atentos(as) e vigilantes e prontos(as) para o enfrentamento, sem medo e de cabeça erguida em defesa de nossos direitos. Somos uma categoria guerreira, habituada aos embates e certamente não recuaremos diante desta luta.
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