Os agressores são ex-alunos, e invadiram a escola. Inclusive, dois deles, um de 15 e outro de 18 anos, são suspeitos de terem participado de um homicídio registrado no município em abril deste ano. A vítima foi encontrada morta e enterrada nas dunas do Rincão.
Segundo José a falta de segurança no ambiente estudantil permite a invasão corriqueira, já que a escola não oferece o mínimo de segurança, pois não há muros que impeçam a entrada de estranhos, nem mesmo vigilantes. Ele conta ainda que foi ameaçado de morte pelos jovens, que ao fugirem pulando o baixo muro, disseram que sabiam onde ele morava e que iam o pegar.
A notícia foi destaque na imprensa da região de Criciúma, e demonstra mais uma vez o descaso do Governo com a segurança nas escolas. O SINTE/SC já vem denunciando há muito tempo a falta de vigilantes, muros, grades, enfim, proteção aos professores, funcionários e alunos nas escolas. São muitos os casos de violência na rede pública estadual de educação, isso precisa parar. É obrigação do Estado zelar pela integridade física de seus trabalhadores e estudantes.
Talvez se diminuíssem o número de SDRs, esse grande cabide de empregos, sobraria mais para investir na qualidade da educação, e por esta qualidade passa inquestionavelmente a segurança. Pois são nesses ambientes que crianças, adolescentes e principalmente os educadores, convivem grande ou a maior parte do seu dia. Estes profissionais que saem de suas casas para trabalhar, não para apanhar.
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