“O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”. (Martin Luther King)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

SINTE/SC PARTICIPA DE MOBILIZAÇÕES CONTRA A PL 4330 DA TERCEIRIZAÇÃO


Release 032/13 – 07/08/13


Acompanhando os movimentos das entidades sindicais em todo o país, o SINTE/SC está apoiando e participando das mobilizações contra a PL 4330/2004 da terceirização. Em SC as centrais representadas por mais de 50 dirigentes, estiveram nos dias 05 e 06 de agosto, no aeroporto Hercílio Luz, com a intenção de pressionar os Deputados Catarinenses que viajavam a Brasília, para que votassem contra o projeto de lei. Na ocasião o SINTE/SC estava representado por Alvete Pasin Bedin, Anna Julia Rodrigues, Inês Fortes, Claudete Mittmann, Aldoir Kraemer e Carlos Alberto Lopes Figueiredo.

No Aeroporto, além de conversar com a população e explicar os prejuízos caso este projeto for aprovado, os dirigentes conversaram com o Deputado Esperidião Amin, que se comprometeu a ler o documento entregue pela CUT-SC e avaliar o seu voto na Comissão.

A PL 4330 representa um imenso retrocesso à organização dos trabalhadores. Portanto, temos que fazer uma grande força tarefa, pois caso aprovado este PL, corremos um sério risco de perda de direitos trabalhistas e precarização das relações de trabalho. O projeto está em tramitação na Câmara dos Deputados com previsão de ser votado no próximo dia 14 de agosto.



A nível nacional, ontem, dia 06, na Avenida Paulista, centro do capital financeiro do País, na porta da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), casa da classe patronal e do neoliberalismo, a CUT e demais centrais sindicais à frente de três mil trabalhadores e trabalhadoras de diversos ramos mandaram um recado ao governo e ao Congresso Nacional: se o PL 4330, que retira direitos e precariza as relações de trabalho, for colocado em votação no dia 14 de agosto, a classe trabalhadora vai invadir e ocupar Brasília.

Dessa vez, o alvo das manifestações foram os empresários, que possuem maioria no Congresso Nacional, reforçando a unidade das centrais em torno da pauta da classe trabalhadora. Diversos atos foram realizados nesta manhã e ocorrem até o final do dia nas principais capitais do País e municípios das regiões metropolitanas, em frente às federações e confederações patronais, nos locais de trabalho, ruas, legislativos e prefeituras.

De acordo com Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional, o nefasto PL 4330 é uma clara tentativa da classe empresarial de legalizar a interposição fraudulenta da mão de obra com o propósito de precarizar ainda mais os postos de trabalho e diminuir os custos. “Se o projeto for votado no dia 14 de agosto, a classe trabalhadora vai ocupar Brasília e o Congresso Nacional”, enfatizou. Ele disse ainda que dos 513 deputados federais, cerca de 400 são financiados pelo empresariado. Também defendeu a imediata aprovação da reforma política para garantir maior participação popular.  (Fonte: CUT Nacional)

Desde a década de 1990, a partir das políticas neoliberais e o processo de reestruturação produtiva, a terceirização tornou-se a seara do empresariado brasileiro.
Levantamento  do Ministério Público do Trabalho (MPT) apontam que, no Brasil, um em cada quatro trabalhadores é terceirizado. Caso aprovado, o PL 4330 vai regulamentar essa prática pela via da precarização, se expandindo por todos os setores produtivos, já que a proposta possibilita a terceirização na atividade-fim (principal da empresa) na iniciativa privada e na administração pública.

Pelo projeto, abre-se também a possibilidade da quarteirização, ou seja, a contratação de outras empresas pela própria terceirizada. Com essa fragmentação haverá um enfraquecimento da organização sindical e, por consequência, da luta dos trabalhadores e trabalhadoras.

O PL 4300 também retira a responsabilidade solidária, na qual caso uma empresa dê calote nos trabalhadores, a contratante não terá qualquer responsabilidade sobre os atos da contratada.

Além disso, o PL vai legitimar a diferença de direitos entre trabalhadores diretos e terceirizados, distinção que já ocorre na realidade. Segundo estudo da CUT e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o trabalhador terceirizado permanece 2,6 anos a menos no emprego do que o trabalhador contratado diretamente. Possui uma jornada semanal superior em três horas e recebe na média salários 27% menor, sem benefícios.

Sendo assim, o SINTE/SC convoca seus dirigentes regionais e toda base trabalhadora em educação de SC, para que apoie e discuta em sua escola, regional e município os prejuízos que a terceirização trará a toda classe trabalhadora, pois no caso de aprovação deste projeto, as mobilizações com protestos e manifestações públicas começará por todo o Brasil, e o nosso sindicato estará junto nesta luta.
Contatos:
Luiz Carlos Vieira
Coordenador Estadual SINTE/SC
47)9609-0572
(48)9177-6199

Marcus Alexandre Sodré
Vice- Coordenador Estadual SINTE/SC
48) 8442-1967
(48) 3431-2724
(48)9178-4084

Carlos Alberto Lopes Figueiredo
Secretário Geral SINTE/SC
(48)9958-7387
(48)9167-1694

Graciela Caino Fell
Jornalista
MTB:4455SC
ASSESSORA DE IMPRENSA SINTE – SC
(48) 9178-9026 ou 3224-6257

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