30 de maio de 2011 - Postado por Moacir Pereira, às 23:43
A entrevista coletiva do governador Raimundo Colombo estava marcada para as 15 horas desta segunda-feira. Cheguei com antecedência de meia hora para sentir o clima e tentar alguma notícia exclusiva. Pessoal do gabinete atencioso, como sempre. Fiquei numa salinha, antes da antessala do gabinete do governador, onde dois colegas já aguardavam. Tudo no “ático” do Centro Administrativo.
Quando faltavam 15 minutos chegou a Diretora de Imprensa, jornalista Cláudia de Conto. Pediu os colegas para se reuniram na mesma sala e transmitiu a pauta: relato da viagem do governador à Europa. Depois, outros assuntos poderiam ser tratados.
Pouco depois das três da tarde, a porta se abriu. Raimundo Colombo, como sempre gentil e educado; Eduardo Moreira, idem; e o secretário Derly. O material de divulgação da viagem pronto. A assessoria distribuiu um documento com todo o relatório. Uma TV LCD iria mostrar algumas imagens. A meda de reuniões preparada.
Na cabeceira, Raimundo e Eduardo. Nas laterais, Derly e Paulinho Bornhausen, que acompanhou a comitiva em Barcelona.
A exposição sobre a viagem foi objetiva, relativamente curta. Os jornalistas ali estavam, na realidade, para saber de novidades sobre a greve dos professores. E foi justamente este tema que galvanizou todas as atenções.
O governador voltou a reiterar que o governo está pagando o piso como vencimento básico, embora sem aplicar a tabela salarial da carreira para todo o magistério. Representaria aumento da despesa em 109 milhões de reais por mês, sustentou.
Os repórteres enfatizaram que se não houvesse melhoria na descompressão da tabela a greve não acabaria. Vários colegas deixaram esta posição muito clara. O impasse está criado.
Depois de alguma insistência, Colombo admitiu claramente que o governo continua realizando estudos para tentar uma nova proposta, melhorando a tabela e evitando achatamento total da carreira.
Trouxe outras novidades. Disse que a decisão do Supremo prevê aumento de 22% em 2012 no valor do piso nacional de salários.
– E a solução, a saída? – indagaram os jornalistas outra vez.
– O governo está pagando o piso com a medida provisória. A greve foi precipitada. Os professores que voltem às aulas e continuaremos as negociações sobre melhoria da carreira.
Confirmou audiência com o ministro Fernando Haddad nesta quarta-feira. Quer saber “quando o governo vai mandar dinheiro, quanto vai enviar e como está a situação nos demais estados”.
E declarou: “Não há nenhuma ilegalidade na medida provisória”, refutando a tese do Sinte e de vários deputados estaduais.
Fez outra declaração surpreendente: “Não recebi nenhum pedido de audiência do Sinte.” Como o oficio do Sinte foi entregue sexta-feira: ou a Casa Militar não falou com o governador ou o Correio do Centro Administrativo está em greve.
O secretário da Comunicação, Derly Anunciação, fez várias intervenções para socorrer os argumentos de Colombo. O principal: não há como pagar integralmente o piso para toda a carreira do magistério.
– Estou fazendo todos os estudos. Já fizemos 50 simulações – afirmou Colombo.
– E a incorporação do Prêmio Educar? – perguntei.
– Elevaria demais a folha e embutiria os penduricalhos – explicou o governador. O secretário Derly revelou depois que a incorporação do Prêmio Educar, de R$ 200,00 representaria aumento na folha de 32 milhões de reais por mês.
O governador ficou exaltado quando questionado novamente sobre a abertura de negociações e o não cumprimento integral da lei do piso, que prevê em todas as faixas da carreira. Queixou-se de outra herança pesada, ao enfatizar que já terá de pagar 900 milhões de reais de aumento na folha por conta de aumentos dados no governo Pavan.
E voltou a insistir que todo esforço do governo é para economizar na atividade meio para investir mais em setores prioritários e de maior interesse da população.
Em outro desabafo, lamentou a crise e as pressões dos professores: “Mas são apenas quatro meses e meio de governo!”
Quando faltavam 15 minutos chegou a Diretora de Imprensa, jornalista Cláudia de Conto. Pediu os colegas para se reuniram na mesma sala e transmitiu a pauta: relato da viagem do governador à Europa. Depois, outros assuntos poderiam ser tratados.
Pouco depois das três da tarde, a porta se abriu. Raimundo Colombo, como sempre gentil e educado; Eduardo Moreira, idem; e o secretário Derly. O material de divulgação da viagem pronto. A assessoria distribuiu um documento com todo o relatório. Uma TV LCD iria mostrar algumas imagens. A meda de reuniões preparada.
Na cabeceira, Raimundo e Eduardo. Nas laterais, Derly e Paulinho Bornhausen, que acompanhou a comitiva em Barcelona.
A exposição sobre a viagem foi objetiva, relativamente curta. Os jornalistas ali estavam, na realidade, para saber de novidades sobre a greve dos professores. E foi justamente este tema que galvanizou todas as atenções.
O governador voltou a reiterar que o governo está pagando o piso como vencimento básico, embora sem aplicar a tabela salarial da carreira para todo o magistério. Representaria aumento da despesa em 109 milhões de reais por mês, sustentou.
Os repórteres enfatizaram que se não houvesse melhoria na descompressão da tabela a greve não acabaria. Vários colegas deixaram esta posição muito clara. O impasse está criado.
Depois de alguma insistência, Colombo admitiu claramente que o governo continua realizando estudos para tentar uma nova proposta, melhorando a tabela e evitando achatamento total da carreira.
Trouxe outras novidades. Disse que a decisão do Supremo prevê aumento de 22% em 2012 no valor do piso nacional de salários.
– E a solução, a saída? – indagaram os jornalistas outra vez.
– O governo está pagando o piso com a medida provisória. A greve foi precipitada. Os professores que voltem às aulas e continuaremos as negociações sobre melhoria da carreira.
Confirmou audiência com o ministro Fernando Haddad nesta quarta-feira. Quer saber “quando o governo vai mandar dinheiro, quanto vai enviar e como está a situação nos demais estados”.
E declarou: “Não há nenhuma ilegalidade na medida provisória”, refutando a tese do Sinte e de vários deputados estaduais.
Fez outra declaração surpreendente: “Não recebi nenhum pedido de audiência do Sinte.” Como o oficio do Sinte foi entregue sexta-feira: ou a Casa Militar não falou com o governador ou o Correio do Centro Administrativo está em greve.
O secretário da Comunicação, Derly Anunciação, fez várias intervenções para socorrer os argumentos de Colombo. O principal: não há como pagar integralmente o piso para toda a carreira do magistério.
– Estou fazendo todos os estudos. Já fizemos 50 simulações – afirmou Colombo.
– E a incorporação do Prêmio Educar? – perguntei.
– Elevaria demais a folha e embutiria os penduricalhos – explicou o governador. O secretário Derly revelou depois que a incorporação do Prêmio Educar, de R$ 200,00 representaria aumento na folha de 32 milhões de reais por mês.
O governador ficou exaltado quando questionado novamente sobre a abertura de negociações e o não cumprimento integral da lei do piso, que prevê em todas as faixas da carreira. Queixou-se de outra herança pesada, ao enfatizar que já terá de pagar 900 milhões de reais de aumento na folha por conta de aumentos dados no governo Pavan.
E voltou a insistir que todo esforço do governo é para economizar na atividade meio para investir mais em setores prioritários e de maior interesse da população.
Em outro desabafo, lamentou a crise e as pressões dos professores: “Mas são apenas quatro meses e meio de governo!”
Postado por: Comando de Greve Regional
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